terça-feira, 26 de outubro de 2010

Ausência Inesperada

Bom pessoal...

Existem momentos na vida em que as coisas mudam, passam por alterações.

Isto se aplica, é claro, neste blog.

Aguardem logo em breve, mudanças....

Abraços a todos!

domingo, 6 de setembro de 2009

Nuvem e Trovão

Por R e R.

A nuvem e o trovão conversavam:

— Sabe Trovão - disse a nuvem. - Queria muito ser como os humanos. Eles são tão legais! Passeiam, anda pra lá e pra cá, vão ao cinema, namoram... é tanta coisa bacana. Agora e eu? E EU TROVÃO?! Poxa, só posso ficar aqui em cima flutuando... Hunf... O que você tem a dizer sobre isso?

— Kabrrrummmmm...

Algum tempo depois...

— Porra trovão, não teve graça! Fiquei mó cara lá no chão até o primo Sol me evapora e eu voltar aqui pra cima!

— Kabrrrummmmm.

Fim.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Cor de Sangue

Por Rachel de Oliveira

O liquido de um viscoso vermelho, saiu de seu pescoço, desceu pelo seu corpo molhado, fez curvas entre seus seios, abraçou sua cintura e derramou pelas coxas, deixando o chão que antes era branco em pálido rubro.
Assim Rachel lavava seus cabelos depois da tintura.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Gênio

Por Rachel de Oliveira

Encontrei uma lâmpada mágica, quando esfreguei um gênio surgiu em meio a uma densa fumaça.
— Você tem três desejos — disse ele.
— Eu desejo ficar bem próximo de minha amada. Quero ficar muito próximo mesmo. Desejo sentir sempre seu cheiro, o mais profundo dele, o melhor dos feromonios. Sempre que seu sexo chamar quero estar lá em seus momentos mais molhados.
O gênio muito ágil e esperto me transformou em uma calcinha.

Fome

Por Rafael Andrietta

Eat estava sozinho fazia muito tempo. O estômago reclamava há três dias. Tinha tentado sair, mas não conseguiu. Olhou para os pés, argh... nem pense nisso Eat! Levou as mãos ao estômago e saiu rolando pelo chão. Parou. Aproximou-se do pé e lascou uma mordida, a fome era mais forte que a dor, terminou com o pé. O estômago voltou a roncar. Começou a comer a canela, passou pelo joelho, subiu pela cocha, foi difícil, eita fêmur duro! Foi-se a perna. A fome persistia. Em voracidade sumiu com o outro pé depois a canela, enfim a perna toda acabou. A maldita fome continuava. Droga... Mordeu a bunda e assim foi com a barriga, sugou a coluna, o peito, saboroso coração, do pescoço só conseguiu uma lambidinha. Ufa, agora deve bastar. De Eat sobrou apenas a cabeça. Agora o estômago não vai mais reclamar, mas e se a fome voltar?

sábado, 23 de maio de 2009


Por: Rafael Andrietta

O vento frio soprava a esmo folhas secas refletindo dourada luz do Sol. Dois andavam e eu olhava, borbulhava em pensamentos. Branco alto, negro baixo falavam muito, pouco ouvia. Guerra em tribos eu pensava, errado estava ao deixar levar por tal preceito.

quarta-feira, 20 de maio de 2009


Tão pequeno e discreto, uns nem tanto. O ferro segue e circunda, move, circunda, depois segue até acabar. Outros em plásticos, industrializados, barato, que saem caros. Perseguido por pré-conceitos que são derrubados pela necessidade. A vida desfrutada em detalhes. Cristalina como um filme digital. Tomado pela felicidade no primeiro momento. A cada minuto um novo conhecimento. Por anos esquecido, deixado de lado, mas na vida o tempo é inevitável. Avassalador chega na obrigatoriedade de que a única e sábia solução: era comprar um óculos.